Sobre minha transição capilar...
Há mais ou menos um ano atrás “radicalizei” na transformação do meu visual. Fiz o corte channel e decidi dar a chance do meu cabelo natural reinar sobre meu cocuruto novamente. Na época a opção era mais do que viável, pois eu havia recém me tornado universitária, logo não teria como continuar bancando com as despesas da progressiva, mas esse processo de transição capilar não foi nada fácil. Vou tentar resumir essa triste história que tem o final feliz.Desculpe pelo spoiler.
No início confesso que resisti muito à ideia. Fiquei com baixa autoestima. Me olhava no espelho e não gostava de jeito nenhum do meu cabelo. O que mais me incomodava era o volume e a falta de definição, entretanto antes de desistir de manter os cachos eu resolvi pesquisar na internet dicas de como cuidar de cabelos ondulados e/ou cacheados e acabei sendo surpreendida pela vasta quantidade de informações que encontrei nas mais diferentes plataformas, tais quais: Blogs, Youtube, grupos no Facebook, e aplicativos etc...
Depois de tanta informação e depoimentos foi que me dei conta de que passar pela transição capilar não era fácil de fato, mas era algo que valia a pena e com a ajuda de alguns produtinhos poderia ser menos dolorosa. Algo que me chamou a atenção também foi a diversidade de produtos para todos os tipos de cabelos cacheados disponíveis no mercado, diversas marcas, qualidades e preços. Coisa que quando eu mantinha meu cabelo natural não existia.
Quando meu cabelo foi criando forma e as ondas começaram a se definir, percebi o quão boba eu fui por mantê-lo liso durante tanto tempo,mais ou menos uns cinco anos. Não quero com isso dizer que a pessoa que alisa o cabelo está errada. Jamais! Se ela realmente assim preferir fazer.
Os motivos pelos quais optei manter meu cabelo natural foram os seguintes: Por ser mais saudável, pela praticidade(principalmente no verão), por ser mais econômico.
E ainda é importante ressaltar que no decorrer desse procedimento todo, acabei descobrindo que essa mudança não era referente apenas a necessidade de resgatar meu verdadeiro cabelo. Ia muito além disso, era muito mais profundo e importante: Era uma questão de auto-aceitação e auto afirmação de identidade.
Enfim, acabei aprendendo muito com essa experiência. Por isso, sinto que tenho o dever de compartilhar essa história com as pessoas que já passaram pelo mesmo, ou pretendem passar algum dia. Meu conselho é que você nunca deixe de ser quem você é, não fique com medo do que os outros vão pensar. Comentários maldosos e opiniões não solicitadas podem surgir, mas não deixe que isso lhe atinja. E lembre-se:"Você não é o seu cabelo, você é muito mais".
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